12 de abr. de 2011

Dia 5 - Chiang Mai - Tailandia

Cheguei ao hotel em Chiang Mai um pouco moido da viagem de comboio. Instalei-me no quarto, montei como sempre o estendal, com corda que trago na mochila, e lavei toda a roupa suja que tinha. Tomei um banho e sai a rua para conhecer esta nova cidade. Dei uma volta pelas redondezas, para conhecer o meu bairro novo, e fui dar com um mercado. Como estava muito calor comprei um coco e apreciei o mercado, disfrutando de um refrescante leite de coco. Pela primeira vez tive contacto com o dia a dia fora da grande metropole. Aqui pode-se ver desde, donas de casa motoqueiras, pois andam as comprar com o capacete posto na cabeca e cheias de sacos nas maos, ate alguidares cheios de peixe gato vivo e sacos de rede cheios de ras e enguias a tentar escapar. Tambem se pode sentir um cheiro nauseabundo das visceras dos peixes que repousam no lixo onde de vez em quando uma ratazana aparece para se alimentar. sao contrastes muito interessantes pois aqui tudo o que se faz e se consome e do mais natural que se pode imaginar, mas tambem a realidade e muito dura a nivel de pobreza. Voltei para o hotel para dormir uma sesta e disfrutar um pouco da piscina a que tive direito por ter pago mais reservando esta parte da viagem numa TAT em Bangkok, (o que nao aconselho a quem quer fazer este tipo de viagem, pois pode-se poupar algum dinheiro viajando independentemente). Pela tarde dei uma volta pela zona velha da cidade, onde vi 3 ou 4 dos imensos templos budistas que existem aqui. Uma verdadeira loucura religiosa. Num desses templos conheci o Supin, um monge de 26 anos que me explicou algumas coisas sobre o budismo, e me falou da meditacao. Ele veio meter conversa comigo "because I want to practice my english, they say that the monks in this temple don't speak with the tourists". Afinal fiquei com a ideia de que o budismo nao e tao diferente das outras religioes, pois parece-me que o fanatismo esta igualmente presente. A unica grande diferenca entre o budismo e as outras religioes e que eles nao acreditam em nenhum Deus, mas sim neles proprios, que cada um tem forca interior suficiente para se guiar pela vida. Budha foi o homem que mostrou o caminho para a forca interior, por isso o veneram tanto, mas nao o poem a nivel divino nem o consideram profeta de nada.


Chiang Mai em geral e uma cidade quadrada, que me lembra muito as cidades da America do Sul, com ruas divididas em quarteiroes excatamente iguais, onde buscar referencias e muito complicado. Nao ha muito para ver nesta cidade, a maioria da gente vem aqui por causa do trekking. Amanha de manha parto para o trekking, por isso hoje conheco os meus companheiros e o guia que nos levara durante 3 dias pela selva norte-tailandesa.



Vendedora de peixe no mercado de Chiang Mai


Estas ras ja nao saltam mais


Conductor de Tuk Tuk a bater choco


Monge budista em meditacao num templo


Mosteiro budista. Eles vivem nessas cabanas...

2 comentários:

  1. Eu faço meia hora de meditação de manhã e outra meia hora à noite. É viciante. Depois arranjo-te umas cenas pra te orientares qdo voltares, mas qdo fores a um ashram na Índia podes tentar fazer com eles, assim tens uma experiência diferente.
    Continuação de boa viagem, tou a adorar ler-te!

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  2. Qué viaje increíble!! Continúa, mi amor!! Que aquí todos viajamos contigo!!
    (para mí el monje ese se murió y nadie se dio cuenta :P)

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